(de tudo se faz canção e o coração na curva de um rio)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Liberdade
Descia a estradinha de terra, que cheirava a jasmim e flores do campo, na sua bicicleta de cestinha e garupeira azul. Vinha tentando se equilibrar, corajosamente, sem as mãos no guidão, enquanto o vento fresco batia em seu rosto, fazendo dos cabelos um raio no ar, quando olhava para o céu e soltava um riso frouxo que iluminava mais que o sol. A sensação de entrega era tamanha, que abria completamente os braços, como se fosse abraçar a alma do mundo. Sentia-se voando, entre aquelas montanhas tão coloridas pela primavera. Eram cores tão sutis e outras tão intensas que nem sabia que existiam, mas não se perguntava por que não as teria visto antes, apenas queria continuar olhando, queria apenas estar ali, fazendo aquelas coisas e tendo aquelas sensações. Sensações de liberdade e plenitude, nada mais. E já não é o bastante?
3 comentários:
Anônimo
disse...
amei o se texto. vontade de estar ali, naquele lugar. beijos, Li.
3 comentários:
amei o se texto. vontade de estar ali, naquele lugar.
beijos,
Li.
Oi,Paula, venho retribuir a visita ao meu blog. Adorei a sua participação. Volte sempre lá.
Seu blog também está ótimo. Continue postando. Não é fácil mas, é muito legal e vale a pena.
Vc precisa colocar nele o espaço para as pessoas te seguirem.
Um beijo carinhoso.
Déborah Rajão
arrasou mesmo.
http://arteslee.blogspot.com/
beijo prima
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